Joaquim Saldanha Marinho
Joaquim Saldanha Marinho nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1816. Filho do Capitão de Artilharia Pantaleão Ferreira dos Santos e Ágata Joaquim Saldanha, foi jornalista, sociólogo e político brasileiro. Bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife em 1836. Casou-se em 1837, no Rio de Janeiro, com Paulina de Carvalho, de cuja união nasceram três filhos, dentre os quais, Joaquim Saldanha Marinho Jr., professor de matemática.
Advogado, foi presidente das Províncias de Minas Gerais e de São Paulo, e deputado pela de Pernambuco. Na sua gestão como presidente da Prov. . .
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Saldanha Marino e as divergências em maio de 1.863.
Em maio de 1.863, culminam as divergências e surge o “Grande Oriente do Brasil, ao vale do Lavradio”, assim chamado por estar instalado no Palácio Maçônico, situado na rua do Lavradio, e o “Grande Oriente do Brasil, ao vale dos Benedictinos”, instalado da rua dos Benedictinos, tendo como Grão Mestre Joaquim Saldanha Marinho (usava o psedônimo de Ganganelli ).
No dia 13/10/1.871, assume como Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil, no Palácio do Lavradio, Barão do Rio Branco ( José Maria da Silva Paranhos ).
Em abril de 1.872, o clero no Rio de Janeiro, ataca veementemente alguns maçons com posição de destaque na Corte Imperial. A resposta foi imediata, e diante de tal situação, os pertencentes ao “grêmio” do Lavradio, liderados por Barão do Rio Branco, (clerical) e um dos atacados; e os pertencentes ao “gremio” dos Benedictinos, liderados por Saldanha Marinho (anti-clerical). Concordaram e fundiram-se num só corpo, no dia 20/05/1.872, com respectivos Supremos Conselho, desaparecendo ambos para a formação do Grande Oriente Unido do Brasil.
Na primeira eleição para as dignidades, os partidários de cada Grande Oriente desaparecido com a fusão sustentaram o nome de seu antigo Grão Mestre. Venceram os dos Benedictinos.
Visconde do Rio Branco perdendo a primeira eleição, por um voto, e a segunda por 32 votos, declara irrita e nula a fusão com o Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Benedictinos, tornando público em 14/09/1.872, passando a existir duas potências novamente. O Grande Oriente do Brasil, do Visc. Rio Branco, governista e clerical. O Grande Oriente Unido do Brasil, de Saldanha Marinho, liberal e anti-clerical.
Faltava ao grande estadista competência para anular uma fusão que já produzira seus efeitos. Assim o julgaram os corpos estrangeiros, consultados sobre o assunto. Com a fusão, haviam desaparecido o Grande Oriente do Brasil e o Grande Oriente dos Benedictinos para com os elementos destes, surgir o Grande Oriente Unido do Brasil.
Fechado o Grande Oriente do Brasil, ao Vale do Lavradio para se proceder a concertos urgentes.
Saldanha Marinho permaneceu no templo dos Benedictinos conservando como corpo legitimo o Grande Oriente Unido do Brasil. O Grande Oriente do Lavradio passou a ser considerado dissidência, até que o enfraquecimento de ambos e a consequente falta de idoneidade chamou à razão os dois corpos.
Em 18 de dezembro de 1.882 as duas potencias aprovam um acordo assinando-o dia 18/01/1883, passando a chamar-se unicamente, Grande Oriente do Brasil.
( “Livro do Centenário” – Edição 1922, pág. 214 )
fonte: Museu maçonico Paranaense.